Informamos todos os ouvintes da VALPAÇOS ONLINE RÁDIO que o blog continuará activo, mas sem actualizações, a página principal da sua rádio é:
www.valpacosonlinradio.pt.vu
Desde já o nosso muito obrigado por estar desse lado
VALPAÇOS ONLINE RÁDIO - AQUI A MÚSICA NÃO PÁRA
sábado, 11 de dezembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
NOVIDADE DE ÚLTIMA HORA
A VALPAÇOS ONLINE RÁDIO surgiu no dia 7 de Setembro de 2010 através da criação de um blog (VALPACOSONLINERADIO.BLOGSPOT.COM), para a divulgação de notícias da região e emissão de uma web rádio gratuita, apenas com 8 horas de emissões.
Com o passar o tempo, a VALPAÇOS ONLINE RÁDIO ficou a ser bastante conhecida, inclusive em dois meses teve mais de 1000 ouvintes.
Depois destes resultados positivos obtidos em 2 meses, a 25 de Novembro de 2010 decidiu-se partir para uma coisa mais avançada, alugando um servidor de rádio, onde a emissão passou a ser de 24 horas por dia, e criar um próprio site que irá possibilitar a todos os visitantes um melhor ambiente.
A cada dia inovando e trazendo novidades, sempre para garantir uma óptima satisfação ao ouvinte.
Sem contar que dispomos de uma óptima equipa de locutores, todos dedicados ao que fazem, e sempre com um objectivo, a cada dia levar até vocês as ondas electrizantes das melhores músicas.
NOVO SITE: www.valpacosonlineradio.pt.vu
O Nosso muito obrigado por estar desse lado.
Com o passar o tempo, a VALPAÇOS ONLINE RÁDIO ficou a ser bastante conhecida, inclusive em dois meses teve mais de 1000 ouvintes.
Depois destes resultados positivos obtidos em 2 meses, a 25 de Novembro de 2010 decidiu-se partir para uma coisa mais avançada, alugando um servidor de rádio, onde a emissão passou a ser de 24 horas por dia, e criar um próprio site que irá possibilitar a todos os visitantes um melhor ambiente.
A cada dia inovando e trazendo novidades, sempre para garantir uma óptima satisfação ao ouvinte.
Sem contar que dispomos de uma óptima equipa de locutores, todos dedicados ao que fazem, e sempre com um objectivo, a cada dia levar até vocês as ondas electrizantes das melhores músicas.
NOVO SITE: www.valpacosonlineradio.pt.vu
O Nosso muito obrigado por estar desse lado.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
NATAL / ANO NOVO
ENTROU HOJE NA PROGRAMAÇÃO DA SUA RÁDIO OS NOVOS SPOTS ALUSIVOS À ÉPOCA NATALICIA E DE ANO NOVO
BREVEMENTE MAIS NOVIDADES
BREVEMENTE MAIS NOVIDADES
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Disparou contra estudante que atravessou a passadeira devagar
A Polícia Judiciária anunciou hoje, segunda-feira, a detenção de um homem de 42 anos suspeito de tentar matar, com uma arma de e fogo e em plena via pública de Valpaços, um estudante de 20 anos.
A detenção foi efetuada pela Unidade Local de Investigação Criminal de Vila Real depois de o presumível autor do crime se ter colocado em fuga, tendo sido apreendida uma pistola semiautomática de calibre 7,65 em situação ilegal, um cartucho deflagrado e munições.
Segundo refere a PJ em comunicado, os factos ocorreram quando a vítima, acompanhada de dois colegas, atravessava uma passadeira em Valpaços e o arguido saiu do automóvel que conduzia protestando contra a alegada lentidão da marcha dos peões.
A troca de palavras terá dado origem a uma luta corpo a corpo, após a qual o suspeito terá voltado à viatura para se munir de uma arma de fogo, com a qual efectuou um disparo que atingiu o estudante pelas costas, de forma superficial, causando-lhe ferimentos que obrigaram a tratamento hospitalar.
Depois de ouvido em interrogatório judicial, o detido, um técnico de reparações domésticas, ficou obrigado a prestar caução de 1500 euros e de se apresentar semanalmente às autoridades.
A detenção foi efetuada pela Unidade Local de Investigação Criminal de Vila Real depois de o presumível autor do crime se ter colocado em fuga, tendo sido apreendida uma pistola semiautomática de calibre 7,65 em situação ilegal, um cartucho deflagrado e munições.
Segundo refere a PJ em comunicado, os factos ocorreram quando a vítima, acompanhada de dois colegas, atravessava uma passadeira em Valpaços e o arguido saiu do automóvel que conduzia protestando contra a alegada lentidão da marcha dos peões.
A troca de palavras terá dado origem a uma luta corpo a corpo, após a qual o suspeito terá voltado à viatura para se munir de uma arma de fogo, com a qual efectuou um disparo que atingiu o estudante pelas costas, de forma superficial, causando-lhe ferimentos que obrigaram a tratamento hospitalar.
Depois de ouvido em interrogatório judicial, o detido, um técnico de reparações domésticas, ficou obrigado a prestar caução de 1500 euros e de se apresentar semanalmente às autoridades.
in: JN
NOVIDADES DA SUA RÁDIO PARA BREVE
COM APENAS 2 MESES DE EXISTÊNCIA A SUA RÁDIO PREPARA-SE PARA LHE TRAZER NOVIDADES PARA ESTE NATAL. MAIS DE 1000 OUVINTES É UMA META QUE JA SUPERAMOS E COM A SUA AJUDA QUEREMOS TER MUITOS MAIS.
O NOSSO MUITO OBRIGADO POR ESTAR DESSE LADO
O NOSSO MUITO OBRIGADO POR ESTAR DESSE LADO
sábado, 20 de novembro de 2010
Rua do Olival esteve mais de dez dias sem luz pública
Os moradores e comerciantes da rua do Olival e dos becos da mesma via, em Valpaços, estiveram cerca de dez dias sem iluminação pública. Um morador garante que a avaria só foi reparada depois de “muita insistência” e da intervenção da Câmara Municipal.
De acordo com os moradores e comerciantes da rua a avaria terá acontecido entre os passados dias 4 e 5. “Primeiro, estivemos sem luz nas casas. Comunicámos a avaria e vieram compô-la, mas depois foram os candeeiros da rua que deixaram de dar”, explicou ao Semanário TRANSMONTANO o proprietário da Casa Guedes.
Para atenuar a escuridão no local, mal anoitecia, alguns moradores e comerciantes foram obrigados a ligar lâmpadas dos seus próprios estabelecimentos.
A normalidade só foi reposta na passada terça-feira de manhã, depois de um morador se ter fartado da situação e ter ligado para o próprio presidente da Câmara a dar conta da situação. As vezes que ligou para o número verde da EDP, o dono da Casa Guedes perdeu a conta. “Nunca mais me vai esquecer o número, tantas foram a vezes que liguei”, recorda. “Eles diziam sim senhor, sim senhor, vamos resolver, mas depois não resolviam nada”, conta o comerciante.
O gabinete de relações com exterior da EDP garante, no entanto, que a informação da avaria só chegou ao centro operacional segunda-feira, através da autarquia. “Quando temos conhecimento das situações, só não resolvemos se não pudermos”, garantiu a mesma fonte.
Contudo, esta não é a única falha apontada à EDP no concelho. Nas imediações da rua do Olival, a Câmara aguarda há meses que um ponto de luz seja retirado da fachada de uma casa em ruínas, que a autarquia pretende demolir, por questões de segurança.
O gabinete de relações com o exterior garante, porém, que a situação só não foi resolvida porque a primeira solução apresentada, a colocação de um poste eléctrico na rua, não foi aceite pela população. “Mas já está a ser estudada outra solução, no sentido de manter o ponto de luz, utilizado na fachada da casa em frente. Vamos andar com o processo”, garante a mesma fonte.
De acordo com os moradores e comerciantes da rua a avaria terá acontecido entre os passados dias 4 e 5. “Primeiro, estivemos sem luz nas casas. Comunicámos a avaria e vieram compô-la, mas depois foram os candeeiros da rua que deixaram de dar”, explicou ao Semanário TRANSMONTANO o proprietário da Casa Guedes.
Para atenuar a escuridão no local, mal anoitecia, alguns moradores e comerciantes foram obrigados a ligar lâmpadas dos seus próprios estabelecimentos.
A normalidade só foi reposta na passada terça-feira de manhã, depois de um morador se ter fartado da situação e ter ligado para o próprio presidente da Câmara a dar conta da situação. As vezes que ligou para o número verde da EDP, o dono da Casa Guedes perdeu a conta. “Nunca mais me vai esquecer o número, tantas foram a vezes que liguei”, recorda. “Eles diziam sim senhor, sim senhor, vamos resolver, mas depois não resolviam nada”, conta o comerciante.
O gabinete de relações com exterior da EDP garante, no entanto, que a informação da avaria só chegou ao centro operacional segunda-feira, através da autarquia. “Quando temos conhecimento das situações, só não resolvemos se não pudermos”, garantiu a mesma fonte.
Contudo, esta não é a única falha apontada à EDP no concelho. Nas imediações da rua do Olival, a Câmara aguarda há meses que um ponto de luz seja retirado da fachada de uma casa em ruínas, que a autarquia pretende demolir, por questões de segurança.
O gabinete de relações com o exterior garante, porém, que a situação só não foi resolvida porque a primeira solução apresentada, a colocação de um poste eléctrico na rua, não foi aceite pela população. “Mas já está a ser estudada outra solução, no sentido de manter o ponto de luz, utilizado na fachada da casa em frente. Vamos andar com o processo”, garante a mesma fonte.
in: Semanário transmontano
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Energia solar vai aquecer Piscinas Municipais
No terreno já está um investimento de cerca de 50 mil euros, mas a autarquia quer mais e tem em mãos uma candidatura para redução do consumo com o aquecimento da água, através da instalação de sistemas mais eficientes.
Quem está atento à zona das piscinas municipais já consegue ver o sinal do investimento. Com vista privilegiada do Estádio da Cruz, já é visível o fruto do investimento em energias renováveis, com a instalação de dois sistemas de Microprodução através de painéis fotovoltaicos, no âmbito do programa “Renováveis na Hora”. O investimento foi de 48.500€ e tem um retorno estimado de 6 anos, através da venda da energia produzida à EDP.
O aproveitamento da energia solar térmica para aquecimento das duas piscinas municipais também vai ser a opção da autarquia de Valpaços para 2011. Os técnicos da Câmara estão neste momento a realizar uma candidatura ao QREN, para redução do consumo com o aquecimento da água, através da instalação de sistemas mais eficientes, que visam essencialmente a instalação de painéis solares na cobertura e melhoria dos isolamentos.
O projecto está orçado em cerca de 600 mil euros e as obras deverão arrancar já no próximo ano. A beneficiação amiga do ambiente surge depois de no Verão passado ter sido batido o recorde de afluência de pessoas à piscina municipal descoberta. O presidente da Câmara de Valpaços, Francisco Tavares, referiu que “por dia, as instalações chegaram a ser frequentadas por cerca de 400 pessoas, o que reflecte o interesse cada vez maior da população por este tipo de equipamentos de lazer”.
A amplitude do projecto de Eficiência Energética nas Piscinas Municipais de Valpaços deverá estar colocado em prática no decorrer do próximo ano.
Quem está atento à zona das piscinas municipais já consegue ver o sinal do investimento. Com vista privilegiada do Estádio da Cruz, já é visível o fruto do investimento em energias renováveis, com a instalação de dois sistemas de Microprodução através de painéis fotovoltaicos, no âmbito do programa “Renováveis na Hora”. O investimento foi de 48.500€ e tem um retorno estimado de 6 anos, através da venda da energia produzida à EDP.
O aproveitamento da energia solar térmica para aquecimento das duas piscinas municipais também vai ser a opção da autarquia de Valpaços para 2011. Os técnicos da Câmara estão neste momento a realizar uma candidatura ao QREN, para redução do consumo com o aquecimento da água, através da instalação de sistemas mais eficientes, que visam essencialmente a instalação de painéis solares na cobertura e melhoria dos isolamentos.
O projecto está orçado em cerca de 600 mil euros e as obras deverão arrancar já no próximo ano. A beneficiação amiga do ambiente surge depois de no Verão passado ter sido batido o recorde de afluência de pessoas à piscina municipal descoberta. O presidente da Câmara de Valpaços, Francisco Tavares, referiu que “por dia, as instalações chegaram a ser frequentadas por cerca de 400 pessoas, o que reflecte o interesse cada vez maior da população por este tipo de equipamentos de lazer”.
A amplitude do projecto de Eficiência Energética nas Piscinas Municipais de Valpaços deverá estar colocado em prática no decorrer do próximo ano.
in: Diário Atual
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Resultados do Fim de Semana - Equipas Concelho de Valpaços
Futsal
Nacional da 3ª Divisão - Série A
Ambos os Rios 2 vs Valpaços FC 4
AFVR - Futsal
Lebução 3 vs Bouçoais 2
Vilarandelo 8 vs Amigos da Beira Douro 4
Benfica Vila Pouca 2 vs Carrazedo de Montenegro 4
AFVR - Feminino
Alves Roçadas 9 vs Vilarandelo 0
Fut7 - Infantis
SC Vassal 0 vs Montalegre 1
Fut 11 - Juniores
Vila Real 2 vs GD Valpaços 1
Fut 11 - Séniores
Divisão de Honra
GD Valpaços 0 vs Murça 1
1ª Divisão
Terras de Montenegro 1 vs Fontelas 2
Nacional da 3ª Divisão - Série A
Ambos os Rios 2 vs Valpaços FC 4
AFVR - Futsal
Lebução 3 vs Bouçoais 2
Vilarandelo 8 vs Amigos da Beira Douro 4
Benfica Vila Pouca 2 vs Carrazedo de Montenegro 4
AFVR - Feminino
Alves Roçadas 9 vs Vilarandelo 0
Fut7 - Infantis
SC Vassal 0 vs Montalegre 1
Fut 11 - Juniores
Vila Real 2 vs GD Valpaços 1
Fut 11 - Séniores
Divisão de Honra
GD Valpaços 0 vs Murça 1
1ª Divisão
Terras de Montenegro 1 vs Fontelas 2
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Fim de Semana Desportivo
Este Fim de semana teremos os seguintes jogos com participação das equipas do concelho de Valpaços
Futsal
Nacional da 3ª Divisão - Série A
Ambos os Rios vs Valpaços FC (Sábado, 16h em Ponte da Barca)
AFVR - Futsal
Lebução vs Bouçoais (Sábado, 16h em Vilarandelo)
Vilarandelo vs Amigos da Beira Douro (Sábado, 19h em Vilarandelo)
Benfica Vila Pouca vs Carrazedo de Montenegro (Sábado, 18h em Vila Pouca de Aguiar)
AFVR - Feminino
Alves Roçadas vs Vilarandelo (Sábado, 17h em Vila Real)
Fut7 - Infantis
SC Vassal vs Montalegre (Sábado, 10.30h em Valpaços)
Fut 11 - Juniores
Vila Real vs GD Valpaços (Sábado, 15h em Vila Real)
Fut 11 - Séniores
Divisão de Honra
GD Valpaços vs Murça (Domingo, 15h em Valpaços)
1ª Divisão
Terras de Montenegro vs Fontelas (Domingo, 15h em Carrazedo de Montenegro)
A todas as equipas do Concelho de Valpaços, desejamos boa sorte.
Futsal
Nacional da 3ª Divisão - Série A
Ambos os Rios vs Valpaços FC (Sábado, 16h em Ponte da Barca)
AFVR - Futsal
Lebução vs Bouçoais (Sábado, 16h em Vilarandelo)
Vilarandelo vs Amigos da Beira Douro (Sábado, 19h em Vilarandelo)
Benfica Vila Pouca vs Carrazedo de Montenegro (Sábado, 18h em Vila Pouca de Aguiar)
AFVR - Feminino
Alves Roçadas vs Vilarandelo (Sábado, 17h em Vila Real)
Fut7 - Infantis
SC Vassal vs Montalegre (Sábado, 10.30h em Valpaços)
Fut 11 - Juniores
Vila Real vs GD Valpaços (Sábado, 15h em Vila Real)
Fut 11 - Séniores
Divisão de Honra
GD Valpaços vs Murça (Domingo, 15h em Valpaços)
1ª Divisão
Terras de Montenegro vs Fontelas (Domingo, 15h em Carrazedo de Montenegro)
A todas as equipas do Concelho de Valpaços, desejamos boa sorte.
Feira dos Santos é já amanhã
Este Sábado, 13, temos a feira dos santos em valpaços. É porventura a maior e a mais concorrida das feiras que se realizam durante o ano, considerada a feira d'ano. Depois da festa em Honra de Nª Srº da Saúde e da Feira do Folar, é de certeza o evento que mais pessoas trás a Valpaços. De salientar que mensalmente a cidade conta duas feiras, a treze e vinte e seis.
Trabalhadores exigem salários em atraso
Fartos de promessas não cumpridas, esta segunda-feira, 8 de Novembro, alguns trabalhadores de uma empresa de construção civil sedeada em Valpaços, barraram a saída de veículos e só deixaram o local com a chegada da GNR.
Dizem que a empresa está em “estado de coma há muito tempo, mas ninguém desliga a máquina”. Têm vários meses de salários em atraso e suplementos, mas já não acreditam no que diz a administração que “antes pagavam às pinguinhas, agora dizem que é para semana, e depois para a outra, mas nunca paga”, referiu Miguel Cunha, um dos trabalhadores lesados, que já laboravam com membros da administração há cerca de 15 anos, desde o tempo em que a empresa nasceu, na Alemanha.
Segundo os manifestantes, há cerca de um ano eram aproximadamente quarenta funcionários, incluindo os administrativos, hoje são pouco mais de uma quinzena. “Não pagaram indemnizações a ninguém. Já disseram que não pagariam e alguns já foram para casa à espera da reforma, outros já arranjaram trabalho noutro sítio, outros estão à procura de emprego”, comentou o ex-trabalhador da Flaviconstrói.
A administração da empresa é acusada de má fé e de não dar aos trabalhadores o que têm direito, sendo que a maior parte deles tem, como o comum dos portugueses, empréstimos bancários e outras despesas mensais, que dependem dos seus ordenados.
Problema já se arrasta há um ano
Os trabalhadores já sentem dificuldades há algum tempo, quando os ordenados deixaram de ser pagos todos de uma vez, mas às prestações, e os subsídios eram pagos, quando eram, meses depois. “A quem reclamava pelos seus direitos pagavam ainda mais tarde como forma de retaliação. Chegou a haver situações em que diziam a um trabalhador que tinha férias para gozar, depois ele gozava-as e quando chegava apresentavam-lhe a carta de despedimento por faltas injustificadas. As pessoas são simples e acreditavam neles”, referiu o ex-trabalhador.
As previsões de falência foram ainda mais evidentes quando alguns trabalhadores, fornecedores e outras entidades valpacenses receberam uma carta anónima, com fotocópias de documentos, que davam conta dos mesmos administradores a constituírem uma outra empresa, com o nome de Valgaia, em Abril passado, com sede em Bragança. Esta seria, segundo os trabalhadores, a forma encontrada para não pagar as dívidas à segurança social, instituições bancárias, finanças, fornecedores, entre outros. A referida empresa foi constituída, segundo o documento, “como sociedade anónima, em nome de familiares dos actuais proprietários da Flaviconstrói, incluindo filhos menores de idade, com o objectivo de transferir todos os bens de uma empresa para a outra”.
As dívidas para com os trabalhadores podem rondar os milhares de euros, mas ao que se conseguiu apurar as dívidas para com os fornecedores são bastante maiores, e os trabalhadores não entendem como não há dinheiro para os pagamentos. “Têm imóveis em Valpaços, Chaves, Carrazedo de Montenegro e Vinhais, compravam veículos e materiais. Trabalho nunca nos faltou. Acabávamos uma obra, íamos logo para outra. Que fizeram ao dinheiro?”, questiona Miguel Cunha.
Para ajudar a empresa, “tirá-la do buraco”, segundo explicou o ex-trabalhador, foi até criado um “banco de horas”, em que cada trabalhador laborava uma hora a mais por dia e depois essas horas podiam converter-se em dias de folga ou pagas, mas “nós fizemos a nossa parte, mas eles não fizeram a deles”, referiu. Na alimentação também há queixas: “nós adiantávamos o dinheiro, pagávamos do nosso bolso o almoço que poderia ser de 6 euros ou mais. Eles, quando pagavam, e tardiamente, pagavam a 5,50 euros, mas se pelo menos fosse a horas”, explicou o ex-funcionário.
A administração queixa-se, segundo os funcionários, que as entidades para as quais prestaram serviços não liquidaram as contas, tais como autarquias. Contactada pel’ A Voz de Chaves o autarca valpacense, Francisco Tavares, garantiu que “as contas para com a Flaviconstrói estão em dia, sobretudo a mais significativa, resultante da construção da biblioteca municipal, no valor de cerca de um milhão de euros. Poderá haver alguma dívida, mas pouco significativa”.
A administração, esta segunda-feira, enquanto ex-trabalhadores e GNR se encontravam na sede da empresa, prometeu que o problema seria resolvido esta semana, mas até ao fecho desta edição não nos foi possível saber se cumpriram com a promessa.
A Voz de Chaves tentou chegar à fala com algum responsável da empresa, mas nem sequer conseguiu falar com nenhum funcionário administrativo porque apesar das várias tentativas de chamadas, nenhuma foi atendida.
Dizem que a empresa está em “estado de coma há muito tempo, mas ninguém desliga a máquina”. Têm vários meses de salários em atraso e suplementos, mas já não acreditam no que diz a administração que “antes pagavam às pinguinhas, agora dizem que é para semana, e depois para a outra, mas nunca paga”, referiu Miguel Cunha, um dos trabalhadores lesados, que já laboravam com membros da administração há cerca de 15 anos, desde o tempo em que a empresa nasceu, na Alemanha.
Segundo os manifestantes, há cerca de um ano eram aproximadamente quarenta funcionários, incluindo os administrativos, hoje são pouco mais de uma quinzena. “Não pagaram indemnizações a ninguém. Já disseram que não pagariam e alguns já foram para casa à espera da reforma, outros já arranjaram trabalho noutro sítio, outros estão à procura de emprego”, comentou o ex-trabalhador da Flaviconstrói.
A administração da empresa é acusada de má fé e de não dar aos trabalhadores o que têm direito, sendo que a maior parte deles tem, como o comum dos portugueses, empréstimos bancários e outras despesas mensais, que dependem dos seus ordenados.
Problema já se arrasta há um ano
Os trabalhadores já sentem dificuldades há algum tempo, quando os ordenados deixaram de ser pagos todos de uma vez, mas às prestações, e os subsídios eram pagos, quando eram, meses depois. “A quem reclamava pelos seus direitos pagavam ainda mais tarde como forma de retaliação. Chegou a haver situações em que diziam a um trabalhador que tinha férias para gozar, depois ele gozava-as e quando chegava apresentavam-lhe a carta de despedimento por faltas injustificadas. As pessoas são simples e acreditavam neles”, referiu o ex-trabalhador.
As previsões de falência foram ainda mais evidentes quando alguns trabalhadores, fornecedores e outras entidades valpacenses receberam uma carta anónima, com fotocópias de documentos, que davam conta dos mesmos administradores a constituírem uma outra empresa, com o nome de Valgaia, em Abril passado, com sede em Bragança. Esta seria, segundo os trabalhadores, a forma encontrada para não pagar as dívidas à segurança social, instituições bancárias, finanças, fornecedores, entre outros. A referida empresa foi constituída, segundo o documento, “como sociedade anónima, em nome de familiares dos actuais proprietários da Flaviconstrói, incluindo filhos menores de idade, com o objectivo de transferir todos os bens de uma empresa para a outra”.
As dívidas para com os trabalhadores podem rondar os milhares de euros, mas ao que se conseguiu apurar as dívidas para com os fornecedores são bastante maiores, e os trabalhadores não entendem como não há dinheiro para os pagamentos. “Têm imóveis em Valpaços, Chaves, Carrazedo de Montenegro e Vinhais, compravam veículos e materiais. Trabalho nunca nos faltou. Acabávamos uma obra, íamos logo para outra. Que fizeram ao dinheiro?”, questiona Miguel Cunha.
Para ajudar a empresa, “tirá-la do buraco”, segundo explicou o ex-trabalhador, foi até criado um “banco de horas”, em que cada trabalhador laborava uma hora a mais por dia e depois essas horas podiam converter-se em dias de folga ou pagas, mas “nós fizemos a nossa parte, mas eles não fizeram a deles”, referiu. Na alimentação também há queixas: “nós adiantávamos o dinheiro, pagávamos do nosso bolso o almoço que poderia ser de 6 euros ou mais. Eles, quando pagavam, e tardiamente, pagavam a 5,50 euros, mas se pelo menos fosse a horas”, explicou o ex-funcionário.
A administração queixa-se, segundo os funcionários, que as entidades para as quais prestaram serviços não liquidaram as contas, tais como autarquias. Contactada pel’ A Voz de Chaves o autarca valpacense, Francisco Tavares, garantiu que “as contas para com a Flaviconstrói estão em dia, sobretudo a mais significativa, resultante da construção da biblioteca municipal, no valor de cerca de um milhão de euros. Poderá haver alguma dívida, mas pouco significativa”.
A administração, esta segunda-feira, enquanto ex-trabalhadores e GNR se encontravam na sede da empresa, prometeu que o problema seria resolvido esta semana, mas até ao fecho desta edição não nos foi possível saber se cumpriram com a promessa.
A Voz de Chaves tentou chegar à fala com algum responsável da empresa, mas nem sequer conseguiu falar com nenhum funcionário administrativo porque apesar das várias tentativas de chamadas, nenhuma foi atendida.
in: Diário Atual
2 milhões e meio para Centro histórico
Depois de praticamente concluída a Biblioteca Municipal, já iniciaram os trabalhos de demolição de casas degradadas para dar nova cara ao Centro Histórico da Cidade de Valpaços, num investimento de dois milhões e meio de euros.
Já está em curso um dos projectos mais emblemáticos dos últimos anos na cidade valpacense. Depois da reconversão do antigo edifício dos serviços florestais na futura Biblioteca Municipal, a fase seguinte prepara-se para derrubar estruturas velhas e dar nova vida ao Centro Histórico.
“A preservação do centro antigo de Valpaços sempre constituiu uma preocupação constante para o Município de Valpaços, pois trata-se de uma zona da cidade que se distingue não só pelo património histórico, cultural e edificado, mas também pelas suas gentes e vivências. É um autêntico repositório da identidade e da memória colectiva”, comentou o Presidente da Câmara Municipal de Valpaços, Francisco Tavares, orgulhoso e satisfeito por ver o andamento das obras.
Num investimento que ronda os 2 milhões e 500 mil euros, será dada uma nova dinâmica à cidade e às artérias do centro histórico em concreto, dando-lhe qualidade urbana e melhorando todas as infra-estruturas públicas.
Um dos objectivos do projecto prende-se também com a necessidade de atrair gentes e turistas ao centro histórico, onde se concentra, como o próprio nome indica a história de toda uma população, de toda uma cidade, de todo um concelho.
Trata-se do Projecto de Regeneração e Revitalização do Centro Antigo da Cidade de Valpaços, que quer preservar valores culturais, históricos, ambientais e urbanísticos característicos daquele núcleo específico.
Numa outra fase, pretende-se a intervenção nas cerca de 300 fachadas de edifícios que compõem aquele aglomerado
Recorde-se que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) aprovou, no ano passado, o investimento de 118,5 milhões de euros para a regeneração de pequenos e médios centros urbanos. Desse valor, 83 milhões de euros são provenientes de fundos estruturais disponíveis no Programa Operacional Regional do Norte. A iniciativa abrange 49 projectos referentes à recuperação de centros históricos, frentes ribeirinhas e parques urbanos de pequenos e médios centros urbanos no Norte do País, ou seja, com menos de oito mil eleitores.
Já está em curso um dos projectos mais emblemáticos dos últimos anos na cidade valpacense. Depois da reconversão do antigo edifício dos serviços florestais na futura Biblioteca Municipal, a fase seguinte prepara-se para derrubar estruturas velhas e dar nova vida ao Centro Histórico.
“A preservação do centro antigo de Valpaços sempre constituiu uma preocupação constante para o Município de Valpaços, pois trata-se de uma zona da cidade que se distingue não só pelo património histórico, cultural e edificado, mas também pelas suas gentes e vivências. É um autêntico repositório da identidade e da memória colectiva”, comentou o Presidente da Câmara Municipal de Valpaços, Francisco Tavares, orgulhoso e satisfeito por ver o andamento das obras.
Num investimento que ronda os 2 milhões e 500 mil euros, será dada uma nova dinâmica à cidade e às artérias do centro histórico em concreto, dando-lhe qualidade urbana e melhorando todas as infra-estruturas públicas.
Um dos objectivos do projecto prende-se também com a necessidade de atrair gentes e turistas ao centro histórico, onde se concentra, como o próprio nome indica a história de toda uma população, de toda uma cidade, de todo um concelho.
Trata-se do Projecto de Regeneração e Revitalização do Centro Antigo da Cidade de Valpaços, que quer preservar valores culturais, históricos, ambientais e urbanísticos característicos daquele núcleo específico.
Numa outra fase, pretende-se a intervenção nas cerca de 300 fachadas de edifícios que compõem aquele aglomerado
Recorde-se que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) aprovou, no ano passado, o investimento de 118,5 milhões de euros para a regeneração de pequenos e médios centros urbanos. Desse valor, 83 milhões de euros são provenientes de fundos estruturais disponíveis no Programa Operacional Regional do Norte. A iniciativa abrange 49 projectos referentes à recuperação de centros históricos, frentes ribeirinhas e parques urbanos de pequenos e médios centros urbanos no Norte do País, ou seja, com menos de oito mil eleitores.
in: Diário Atual
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
GNR prende alegado traficante em Valpaços
A GNR deteve ontem ao fim da tarde um indivíduo de 42 anos em Valpaços, por posse de armas proibidas e tráfico de estupefacientes.
Após uma busca domiciliária em Santa Valha no concelho de Valpaços a GNR deteve o indivíduo, tendo apreendido mais de meio quilo de cannabis em folhas secas já acondicionadas para venda, quatro plantas de cannabis com cerca de 1,5 de altura e em fase de secagem, um revolver calibre 22, uma pistola 6,35 e 17 munições.
O arguido ficou sujeito a termo de identidade e residência.
Após uma busca domiciliária em Santa Valha no concelho de Valpaços a GNR deteve o indivíduo, tendo apreendido mais de meio quilo de cannabis em folhas secas já acondicionadas para venda, quatro plantas de cannabis com cerca de 1,5 de altura e em fase de secagem, um revolver calibre 22, uma pistola 6,35 e 17 munições.
O arguido ficou sujeito a termo de identidade e residência.
in: CIR
Dia do Município premeia melhores alunos
No feriado municipal as portas da autarquia abriram-se para assinalar o Dia do Município, que se comemora a 6 de Novembro.
A Banda Municipal de Valpaços, uma presença assídua neste tipo de comemorações, brindou alguns populares, responsáveis de entidades e executivo camarário, enquanto se hasteava a bandeira.
Seguidamente foram entregues os Prémios Município de Valpaços, no salão nobre. Do 9.º ano de escolaridade receberam o prémio de melhor aluno Leandro Pereira, da EB 2/3 Júlio do Carvalhal, Miguel Lavrador, da Escola Secundária/3 de Valpaços, e Vera Santos, da EB 2/3 José dos Anjos.
Já do 12.º ano de escolaridade recebeu o prémio de melhor aluna Vanessa Rocha. Cada um deles, além de um Diploma de mérito, receberam um cheque no valor de 250 euros.
Durante a cerimónia, Francisco Tavares lembrou Alfredo Pinto (professor já falecido) que, enquanto vereador municipal propôs a atribuição dos referidos prémios, que na sua opinião “premeiam o mérito e esforço dos alunos valpacenses”.
Francisco Tavares fez questão de frisar ainda a simbologia do Dia do Município, que “é um dia de afirmar a nossa identidade e a forma de estar na comunidade. Um dia para valorizar os nossos produtos, mas também a existência das pessoas no meio em que estão inseridas”.
Além da Feira da Castanha, que decorreu no passado fim-de-semana, o Dia do Município pôde contar também com a visita do Bispo de Vila Real, D. Joaquim, que foi recebido pela Fanfarra dos Escuteiros de Valpaços, cerca das 15 horas, seguindo-se, depois, a eucaristia onde seriam celebrados os crismas.
A Banda Municipal de Valpaços, uma presença assídua neste tipo de comemorações, brindou alguns populares, responsáveis de entidades e executivo camarário, enquanto se hasteava a bandeira.
Seguidamente foram entregues os Prémios Município de Valpaços, no salão nobre. Do 9.º ano de escolaridade receberam o prémio de melhor aluno Leandro Pereira, da EB 2/3 Júlio do Carvalhal, Miguel Lavrador, da Escola Secundária/3 de Valpaços, e Vera Santos, da EB 2/3 José dos Anjos.
Já do 12.º ano de escolaridade recebeu o prémio de melhor aluna Vanessa Rocha. Cada um deles, além de um Diploma de mérito, receberam um cheque no valor de 250 euros.
Durante a cerimónia, Francisco Tavares lembrou Alfredo Pinto (professor já falecido) que, enquanto vereador municipal propôs a atribuição dos referidos prémios, que na sua opinião “premeiam o mérito e esforço dos alunos valpacenses”.
Francisco Tavares fez questão de frisar ainda a simbologia do Dia do Município, que “é um dia de afirmar a nossa identidade e a forma de estar na comunidade. Um dia para valorizar os nossos produtos, mas também a existência das pessoas no meio em que estão inseridas”.
Além da Feira da Castanha, que decorreu no passado fim-de-semana, o Dia do Município pôde contar também com a visita do Bispo de Vila Real, D. Joaquim, que foi recebido pela Fanfarra dos Escuteiros de Valpaços, cerca das 15 horas, seguindo-se, depois, a eucaristia onde seriam celebrados os crismas.
in: Diario Atual
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Hospital está a ficar sem remédios e já não paga a médicos
A empresa que gere o Hospital de Valpaços, a Lusipaços, lançou um grito de alerta público sobre a iminência de encerramento da unidade, na sequência do conflito que mantém com a Santa Casa da Misericórdia local, a proprietária do hospital.
"Na semana passada já não tínhamos produtos farmacêuticos básicos e fundamentais, como antibióticos, e há médicos sem receber há meses", admitiu um dos sócios da Lusipaços, o espanhol José Ignácio Lopes.
Na origem da asfixia financeira estará o alegado incumprimento da Misericórdia na transferência regular das verbas relativas ao Sistema Nacional de Saúde (SNS) para a Lusipaços. Apesar de ser privado, o hospital de Valpaços funciona como se fosse público, graças ao acordo que a Misericórdia mantém com a Administração Regional de Saúde. E, por isso, é na conta da Santa Casa que são depositadas as comparticipações do Estado relativas aos doentes do SNS. "Não sei se o atraso é da Administração Regional de Saúde se é da Misericórdia, o que sei é que não estamos a receber com a periodicidade de antes", garantiu José Ignácio, revelando que, no final de Setembro, a dívida da Misericórdia à empresa ascendia aos 1,1 milhões de euros.
O JN tentou ouvir o provedor da Misericórdia sobre o conflito, que, para já sem sucesso, está a ser mediado pelo presidente da Câmara. No entanto, Eugénio Morais não quis comentar o assunto, remetendo explicações sobre as "ilegalidades" da Lusipaços para ocasião "oportuna".
"Na semana passada já não tínhamos produtos farmacêuticos básicos e fundamentais, como antibióticos, e há médicos sem receber há meses", admitiu um dos sócios da Lusipaços, o espanhol José Ignácio Lopes.
Na origem da asfixia financeira estará o alegado incumprimento da Misericórdia na transferência regular das verbas relativas ao Sistema Nacional de Saúde (SNS) para a Lusipaços. Apesar de ser privado, o hospital de Valpaços funciona como se fosse público, graças ao acordo que a Misericórdia mantém com a Administração Regional de Saúde. E, por isso, é na conta da Santa Casa que são depositadas as comparticipações do Estado relativas aos doentes do SNS. "Não sei se o atraso é da Administração Regional de Saúde se é da Misericórdia, o que sei é que não estamos a receber com a periodicidade de antes", garantiu José Ignácio, revelando que, no final de Setembro, a dívida da Misericórdia à empresa ascendia aos 1,1 milhões de euros.
O JN tentou ouvir o provedor da Misericórdia sobre o conflito, que, para já sem sucesso, está a ser mediado pelo presidente da Câmara. No entanto, Eugénio Morais não quis comentar o assunto, remetendo explicações sobre as "ilegalidades" da Lusipaços para ocasião "oportuna".
in: JN
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Adega Cooperativa de Valpaços - Expansão internacional na mira
Luís Sousa, o presidente da direcção, fala da casa de dois mil associados, que esta época colheram mais de 4 milhões e meio de quilos de uvas.
Qual o balanço que faz das vindimas de 2010?
O balanço é bom. A época correu muito bem. A vindima pautou-se por muita disciplina, como tem sido nos últimos anos e nem outra coisa se poderia esperar dos nossos associados. Houve um aumento significativo da produção, que rondará os 15%, o que contrariou as nossas expectativas, porque ainda temos vinho em stock e esse factor aumenta as nossas dificuldades de escoamento. Os agricultores que outrora faziam vinho para casa ou até vendiam sem sair de casa, este ano também se depararam com dificuldades em escoá-lo e vieram trazê-lo à cooperativa.
A razão poderá estar nas exigências do consumidor e do mercado em geral?
A lei sempre existiu, embora as autoridades competentes não a tenham feito valer ao longo do tempo. A fiscalização esteve sempre aquém, porque não eram pagas taxas e impostos, ao contrário desta casa que além de tudo isso tem postos de trabalho e responde economicamente por muitas famílias deste concelho.
Também é verdade que temos um consumidor cada vez mais esclarecido e consome vinhos rotulados, que pressupõem certificados de origem e de qualidade.
“JOVENS DEVERIAM BEBER MAIS VINHO”
A que se devem os problemas de escoamento?
Sobretudo à mais que falada crise, que efectivamente afecta o sector primário, a agricultura, e em particular o sector do vinho que não é hoje um bem de primeira necessidade, como no passado. A dona de casa, quando vai às compras, põe em último lugar o vinho.
Os hábitos no consumo do vinho têm vindo a perder-se, os jovens optam por bebidas brancas, apesar de muitos deles se terem formado, na nossa região, como costumo dizer, à custa do resultado do vinho.
Infelizmente, ao contrário de muitas cidades e países europeus, nós não mantemos a tradição e hábito de o beber. É habitual em Espanha, por exemplo, até as senhoras num café beberem um copo de vinho e aqui as pessoas têm um pouco de vergonha. Além do mais, as autoridades também fiscalizam cada vez mais e já não se pode beber como antes, sobretudo se se vai conduzir.
Contudo, a nível de exportações estamos a aumentar as nossas vendas internacionais, e acreditamos que dentro de pouco tempo possamos aumentar ainda mais a exportação. França é um dos principais países que consomem o nosso vinho, devido também ao elevado número de emigrantes que lá temos, mas exportamos também para o Reino Unido, Suíça, Luxemburgo, Estados Unidos, Angola, que é um mercado onde poderemos expandir brevemente. Os vinhos DOC’s e Regionais são os mais vendidos.
Nota-se um aumento no concelho do número de vitivinicultores/engarrafadores. Foi afectada de alguma forma a acção desta cooperativa?
São mercados diferentes e desde que sejam vinhos de qualidade, sob as orientações da Comissão Vitivínicola de Trás-os-Montes, só temos a ganhar, porque também eles são embaixadores daquilo que de melhor tem o nosso concelho e é o bom nome de Valpaços e do vinho de Valpaços que é divulgado.
Não há qualquer dificuldade em termos de acção da adega em relação a qualquer actividade que possam desenvolver. Têm surgido alguns produtores particulares e ainda bem. É necessário que se entenda que um sector da mesma região tem de estar de braços dados para que as coisas corram da melhor maneira. Todos nós temos obrigação de trabalhar para que as coisas funcionem e que a região se torne cada vez mais competitiva.
“SÃO PEDRINHO É JÁ UMA REFERÊNCIA”
Como tem sido a aceitação do vinho espumante da Adega Cooperativa de Valpaços?
Excelente. Quisemos que o espumante fosse um produto de referência e com isso alargar a nossa oferta de produtos. Não era nossa intenção vender grandes quantidades, mas vender um produto de qualidade, diferente. Temos um espumante de uma monocasta com características excepcionais. O consumidor quando prova o nosso vinho espumante gosta e fica admirado.
Em termos de perspectivas, acredito que é um produto com sucesso, com tendência a crescer, tanto que não fazendo em grandes quantidades, esgotou nos últimos dois anos. A tendência é para crescer.
Temos ainda o espumante tinto que é mais recente e no qual houve também o cuidado de seleccionar as melhores uvas para a elaboração do mesmo. O feedback que temos é que muitos consumidores dizem que é uma das referências do mercado, é um produto de eleição e acreditamos que futuramente tenha o escoamento que desejamos.
A aceitação do mercado superou as nossas expectativas. Este ano fizemos maior quantidade e temos a certeza que não vamos ficar com ele.
A minha principal preocupação é que a aposta que os associados fizeram nas castas seleccionadas de suporte ao espumante seja merecedora, porque penso que o espumante vai ser uma verdadeira referência nesta casa. A nossa dificuldade é, talvez, ainda, não ter matéria prima suficiente para atingirmos os patamares que desejaríamos.
O vinho de Valpaços continua a ser premiado…
Tivemos oito medalhas no Master Challenge, uma de ouro, duas de prata e cinco de bronze. Todos os vinhos que mandámos para o concurso foram premiados, o que nos traz responsabilidades acrescidas. Quando mandamos vinho para os concursos temos quase a certeza que algum prémio vem, foi sempre assim. No futuro, com as condições de vinificação que temos, com tecnologia de ponta que adquirimos, que foi um grande investimento, aliada à colaboração dos nossos associados, com certeza que conseguiremos trabalhar mais e melhor.
Quem visita a nossa casa fica maravilhado com as nossas condições.
Quais são as apostas desta casa neste momento?
A nossa principal aposta é a comercialização. Todas as portas que se vão abrindo vão sendo agarradas com algum cuidado, com o intuito de alcançar sempre mais um bocadinho. A única dificuldade que esta casa tem é o escoamento dos produtos, mas as perspectivas conduzem a uma aposta cada vez maior na comercialização internacional.
De que resulta a associação de Nadir Afonso ao vinho valpacense?
O vinho, só por si, é um produto nobre e foi sempre associado a grandes artistas. Registamos uma marca denominada de “Artistas Transmontanos” e solicitámos a colaboração de alguns artistas, que não disseram que não, mas até à data foi Nadir Afonso que se disponibilizou e fez um quadro, que reflecte na sua óptica a cidade de Valpaços. Foi uma aposta que teve um impacto grande e ele quis homenagear-nos e gostaríamos que outros artistas transmontanos abraçassem esta causa, que é sempre uma ajuda preciosa para ajudar, não só mas também, na internacionalização.
Há uma tendência para pequenos viticultores arrancarem as vinhas?
Nos últimos anos tem havido grandes incentivos à reconversão. Pena é que muitos viticultores não tenham feito essa aposta porque reconversão reverte também na qualidade. Deve-se também à redução de custos, que para o agricultor é uma preocupação constante. Os factores de produção são elevadíssimos e atingiram proporções que não são desejadas.
As vinhas velhas, com áreas pequenas, não possibilitam a utilização de certa maquinaria porque hoje já não se lavra com animais e além disso, para além de terem variadas castas que já não predominam na nossa região, não correspondem aos parâmetros desejados. As áreas pequenas, só por si não têm a rentabilidade desejada, por isso o pequeno viticultor ou pequenas vinhas têm tendência a desaparecer.
Contudo, o que acontece no vinho, acontece noutros produtos. O agricultor tem, cada vez mais, dificuldades, com a enchente de produtos que vêm do estrangeiro e que são vendidos nas grandes superfícies, onde há muito poucos produtos Made in Portugal.
No passado, tudo o que se produzia, vendia-se. Actualmente as áreas aráveis estão a desaparecer para dar lugar a mato.
Foi recentemente inaugurado o nó de acesso a Rio Torto. Veio beneficiar a cooperativa?
Era uma via desejada há muito tempo e foi uma boa iniciativa da autarquia. Os agricultores andam meia dúzia de quilómetros em detrimento de algumas dezenas e só traz vantagens em termos de custos e tempo. É de todo desejável que não se criem dificuldades aos agricultores e os acessos devem ser uma prioridade para minimizar os custos. Utilizam aquela via alguns dos nossos associados e posso dizer que produzem bom vinho.
in: Diário Atual
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Universidade Sénior reabre para o quarto ano lectivo
Pintura, Decoração, Informática I e II, Hidroginástica e Fotografia Digital são as disciplinas que juntamente com várias actividades e workshops pretendem “ocupar com aprendizagens os alunos valpacenses”.
No passado sábado, Monsanto Glória, Presidente do Rotary Club de Valpaços para o ano rotário 2010/2011, e Maria José Medeiros, Coordenadora da Universidade Sénior de Valpaços, deram o arranque oficial do ano lectivo, numa instituição que funciona pelo quarto ano consecutivo.
No dia em que o Rotary Club de Valpaços publicou a primeira edição do seu boletim trimestral, onde pretende divulgar os objectivos e actividades, Monsanto Glória relembrou o lema do que chamou de família: “o que nos move, a todos nós, é algo sem qualquer interesse pessoal. O que pretendemos é dar algo de nós próprios a todos vocês, alunos”.
Reforçando o ideal de servir a comunidade, o presidente rotário lembrou todos aqueles que participam no projecto em torno de uma meta, desde rotários, formadores e alunos, salientando a cooperação do clube com a Liga dos Amigos das Crianças – Unidos por um Sorriso, “que merece a atenção e o apoio de todos”.
Por sua vez, Maria José Medeiros anunciou as actividades estabelecidas para o primeiro trimestre do ano lectivo, muitas delas viradas para a comunidade em geral, para que se possa reforçar “o espírito de convivência e solidariedade humana, num ambiente de conhecimento geral, lúdico”.
O Rotary Club de Valpaços comemora em Junho de 2011 cinco anos de existência e a Universidade Sénior Rotary de Valpaços, que surgiu como um serviço de cultura e de ocupação dos tempos livres, em regime de voluntariado, avança para o seu quarto ano lectivo em funcionamento para, conforme referiu Maria José Medeiros, “dar soluções às pessoas que vendo declinar a vida, não tinham motivos de interesse, que não fosse só a sua sobrevivência.”
in: atual
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
ULTIMA HORA - Corpo resgatado em Andorra
As autoridades de Andorra resgataram ontem, ao final da manhã, o corpo de um homem do rio Escaldes, que suspeitam ser o do português desaparecido há três semanas naquele território.
Foi um turista francês que acabou por descobrir o corpo – pelo seu estado já estaria há vários dias na água – por baixo de uma ponte, junto a uma creche e escola. Pela descrição que foi feita há três semanas, quando foi noticiado o desaparecimento de Armando Lopes, de 49 anos, tudo indica tratar-se do português natural de Valpaços.
A polícia já contactou familiares de Armando Lopes para irem identificar o corpo à morgue.
in: CM
terça-feira, 2 de novembro de 2010
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